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"A NATUREZA É SÁBIA E DISTRIBUI A CADA SER, AQUILO QUE DEUS DESTINOU PARA CADA UM"!!! (EVERARDO BEZERRA)

Ah! Seu moço quem me dera uns 30 anos atrás!
A experiênça de hoje, tivesse quando rapaz!
Me dedicava aos estúdo e o verdadêro escúdo era o Príncipe da Paz!
Mi formava in dirêito, instudava de todo jeito, procurando saber mais,
Ah! seu moço eu queria, fazer o tempo voltar,
Prá num futuro bem próximo, poder revolucioná

Tecnologia e ciença e com munta paciença também as leis nacioná!
Por certo me candidataria e o povo votava in mim,
pra acabar cum anarquia e espatifá muitos nim,
que alguns com patifaria vive a patrociná.
Ah! seu moço como eu era! No mêi dessa inrolação,
Saía de minha razão e viraria uma féra!

Cum a idade que tô agora, inda há momento e hora, que penso que é de véra!
Imagina aí seu moço eu tacando o pé no poço enlameando a galera!
Ah! Seu moço quem me dera! Ter tido a oportunidade, de fazer as côiza séria,
Como a verdadeira mãe que no ventre o filho géra!
Não era ingenuidade era a força de vontade se unindo à quiméra!
Ah! Seu moço quem desdiz que isso aconteceria?
Se agindo como juiz com munta sabedoria?

Fazendo o povo feliz, pegando a prática de todos e unindo-as à teoria!
Não! Não dá pra acreditar seu moço, se isso fosse assim!
Mas vale a pena o esforço e além disso sonhar com tudo bem direitim!
Só sonha assim quem tem zêlo embranquecendo o cabêlo por querer tudo certim!
Quando acordei com desvêlo, no outro dia cedim, prosseguia o pesadêlo,
Pois as coisas caminhavam com o mesmo desmantêlo:
Tudo do mêrmo jeitim!!!

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publicado às 15:19


1 comentário

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De Anónimo a 15.01.2011 às 18:11

Como o amigo apenas recitou e não atribuiu a autoria a si, mas creio que o tal lucutor gago, seja o próprio, aqui vai meus parabéns, acreditando que a poesia continua sendo a grande arma para libertação do conhecimento e será sempre imortal como os poetas com assento nas academias que, assim são chamados, mas bem poderia ser todos aqueles que versejam e declamam trazendo a verve imortal da poesia nordestina.
do amigo, Getulio

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