por EVERARDO BEZERRA, em 25.02.11
Seu doutor faz muito tempo, que o povo comenta e fala,
Em assalto a mão armada em crime de faca e de bala,
Crimes que arrepiam a gente, aumentando em grande escala!
Ou vamos arrumar as malas, ou fazer justiça com as próprias mãos!
A culpa é das autoridades que não pune o espertalhão!
Não temos pra quem apelar, punição que é bom não há, pra criminoso ou ladrão.
Tem ainda os sabidão, com conselhos mentirosos
querendo tapiá a gente, com este papo enganoso
Que o desemprego e a fome, é quem tá fazendo o homem a se tornar um criminoso!
Não passa de um mentiroso, quem assim se pronuncia
Nem fome, nem precisão, levam o homem a rebeldia,
Assim o sertão seria a força que o caso exprime:
O maior celeiro de crime, que o Brasil possuiria!
Pois no sertão todo dia, também há necessidade,
Se o camponês tá com fome, suplica é por caridade!
Jamais em sua lembrança, viu-se um ato de arrogância só se vê nele humildade!
Então, por quê na cidade, a solução é roubar?
Ou à prática do estupro humilhante até matar?
Será que assim se resolve, usar gatilho de revólver para a fome saciar?
Não seu doutor! O que tá acontecendo é falta de punição:
Cadeia pra assaltante, pro criminoso e ladrão,
Ou mesmo a pena de morte, pois essa medida forte, nos traria solução!!!
-Poesia de autoria do meu tio, Luiz Bezerra. Atualmente ele mora em Fortaleza-Ceará. Por Luiz Everardo B. Lopes.
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